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Presidente do Egito cancela decreto que causou protestos

Decreto de Mohamed Mursi havia desencadeado reação violenta no país


	Mohamed Mursi, presidente do Egito
 (Alberto Pizzoli/AFP)

Mohamed Mursi, presidente do Egito (Alberto Pizzoli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2012 às 11h02.

Cairo - O presidente do Egito Mohamed Mursi cancelou o decreto que dava a ele amplos poderes e que desencadeou violenta reação, mas não suspendeu o referendo marcado para este mês sobre uma nova constituição. Os apoiadores islâmicos de Mursi insistem que o referendo deve ser mantido no dia 15 de dezembro, alegando que ele é necessário para completar a transição democrática, depois da queda de Hosni Mubarak quase dois anos atrás. Ahmed Said, um dos líderes da oposição no Egito, disse que a decisão de manter o referendo era "chocante" e pode aprofundar a crise política. "Eu não consigo imaginar que depois de tudo eles queiram passar uma constituição que não representa todos os egípcios", disse Said, presidente do partidos dos Egípcios Livres. O anúncio de que Mursi cancelaria eu decreto de 22 de novembro ocorreu depois de conversas no sábado que avançaram a noite no palácio presidencial.

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