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Presidente do Congo demite chefe do Exército

O porta-voz assinalou que as Forças Armadas da RDC (FARDC) ''seguem caindo nas mãos de redes criminosas''


	Joseph Kabila, presidente do Congo: A decisão foi anunciada através de um comunicado lido na televisão estatal pelo Ministro de Imprensa e porta-voz do Governo
 (Getty Images)

Joseph Kabila, presidente do Congo: A decisão foi anunciada através de um comunicado lido na televisão estatal pelo Ministro de Imprensa e porta-voz do Governo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 18h19.

Kinshasa - O presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, demitiu nesta quinta-feira o chefe do Exército, general Gabriel Amisi Kumba, acusado por um relatório da ONU de vender armas a grupos armados no leste do país, região sacudida nesta semana pela ofensiva do rebelde Movimento M23.

A decisão de Kabila foi anunciada através de um comunicado lido na televisão estatal pelo Ministro de Imprensa e porta-voz do Governo, Lambert Mende.

Segundo a emissora local ''Radio Okapi'', Mende citou, durante sua alocução, o mencionado relatório de analistas das Nações Unidas, divulgado nesta quarta-feira.

O porta-voz assinalou que as Forças Armadas da RDC (FARDC) ''seguem caindo nas mãos de redes criminosas que permitem aos funcionários de alto nível enriquecer-se com o controle dos recursos naturais e, em particular, com o contrabando de marfim realizado por grupos armados''.

Aparentemente, o M23, o movimento rebelde que na terça-feira passada tomou a estratégica cidade oriental de Goma, capital da província de Kivu do Norte, não figura entre os grupos armados incluídos no relatório, de acordo com ''Radio Okapi''.

A RDC está imersa ainda em um frágil processo de paz após a segunda guerra do Congo (1998-2003), que envolveu vários países africanos, e tem desdobrada a maior missão de paz da ONU.

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