O presidente chileno Sebastián Piñera (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 16h43.
Santiago - A aprovação ao presidente chileno, Sebastián Piñera, fechou 2010 em 47 por cento, um dos registros mais baixo desde sua chegada ao poder em março, revelou nesta terça-feira uma pesquisa privada. Houve um aumento na rejeição por parte dos setores mais pobres da população.
A consultoria Adimark Gfk divulgou que a aprovação a Piñera, um multimilionário de centro-direita que chegou ao poder há 10 meses, caiu 3 pontos percentuais em relação à medição de novembro.
"(A baixa) se explica nos setores mais pobres da população e na região metropolitana, área que aparece muito abaixo das regiões onde o presidente obtém 51 por cento de aprovação", disse a Adimark em comunicado.
No entanto, a média de aprovação depois de seus 10 meses de governo chegou a 52 por cento, num ano marcado pela mudança de comando, o terremoto de fevereiro, as celebrações bicentenárias do país e pelo sucesso no resgate em outubro de 33 mineiros presos numa mina.
Segundo a pesquisa, a desaprovação à gestão do mandatário aumentou de maneira significativa em dezembro, de 36 por cento em novembro para 43 por cento e "está no nível mais alto desde que assumiu o poder em março".
O nível de aceitação aos trabalhos de "reconstrução pós-terremoto", no entanto, avançou de 37 por cento em novembro para 40 por cento.
As características pessoais do presidente melhor avaliadas são sua "capacidade para enfrentar situações de crise", ser "ativo e enérgico", que "conta com autoridade" e destaca sua capacidade para solucionar os problemas do país, segundo a pesquisa.
A margem de erro da sondagem é de 3 por cento, com 95 por cento de confiança e foi aplicada em 1.108 homens e mulheres maiores de 18 anos. A pesquisa foi feita por telefone entre 6 e 30 de dezembro.