Mundo

Presidente de Taiwan condena exercícios militares da China

A China vê essas reuniões como um incentivo aos eleitores e políticos taiwaneses que apoiam a independência formal da ilha, um passo que o Partido Comunista da China diz que isso levaria à guerra

"Como presidente, eu represento nosso país no mundo, seja em uma visita a países aliados ou interagindo com nossos amigos internacionais ", disse Tsai, em comunicado (Lam Yik Fei/Getty Images)

"Como presidente, eu represento nosso país no mundo, seja em uma visita a países aliados ou interagindo com nossos amigos internacionais ", disse Tsai, em comunicado (Lam Yik Fei/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 11 de abril de 2023 às 10h18.

Última atualização em 11 de abril de 2023 às 10h36.

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, condenou os movimentos militares da China no estreito de Taiwan, afirmando que o país não demonstrou um comportamento "responsável" de uma grande nação asiática.

Os exercícios militares em grande escala de três dias da China, que finalizaram na segunda-feira, foram uma retaliação do país pelo encontro entre a presidente da ilha autogovernada e o presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, na Califórnia na semana passada.

O que disse o presidente?

"Como presidente, eu represento nosso país no mundo, seja em uma visita a países aliados ou interagindo com nossos amigos internacionais ", disse Tsai, em comunicado. "Mas a China usou isso como pretexto para iniciar exercícios militares, criando instabilidade no Estreito de Taiwan e na região."

A China vê essas reuniões como um incentivo aos eleitores e políticos taiwaneses que apoiam a independência formal da ilha, um passo que o Partido Comunista da China diz que isso levaria à guerra. 

Acompanhe tudo sobre:TaiwanChinaEstados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia