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Presidente de Israel agradece a Biden por ser um “verdadeiro aliado” do povo judeu

Presidente estadunidense desistiu de concorrer a reeleição

Isaac Herzog é eleito 11º presidente de Israel (THOMAS COEX/AFP)

Isaac Herzog é eleito 11º presidente de Israel (THOMAS COEX/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 22 de julho de 2024 às 09h17.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, agradeceu a Joe Biden por ser um “verdadeiro aliado do povo judeu”, pouco após o mandatário americano ter anunciado sua retirada da corrida eleitoral.

“Quero estender os meus sinceros agradecimentos a Joe Biden por sua amizade e apoio inabalável ao povo israelense ao longo da sua carreira de décadas”, escreveu Herzog na rede social X, ex-Twitter.

"Como o primeiro presidente dos EUA a visitar Israel em tempos de guerra, como recebedor da Medalha de Honra Presidencial de Israel e como um verdadeiro aliado do povo judeu, é um símbolo do vínculo inquebrável entre os nossos dois povos", acrescentou.

Sob pressão do seu próprio Partido Democrata, Biden decidiu hoje abandonar a corrida à reeleição e apoiar a vice-presidente, Kamala Harris, nas eleições presidenciais de 5 de novembro, nas quais enfrentará o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump.

O anúncio de Biden ocorre um dia após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viajar a Washington para se encontrar com o mandatário americano e fazer um discurso perante o Congresso.

As relações entre Biden e Netanyahu não são das melhores, apesar de Washington ser o principal parceiro e fornecedor de armas de Israel.

Biden tem mostrado diferenças crescentes com Netanyahu sobre a gestão da guerra contra o grupo islâmico palestino Hamas, e critica a dureza da ofensiva militar israelense que deixou quase 39 mil mortos, 90 mil feridos e 1,9 milhão de deslocados na Faixa de Gaza desde 7 de outubro do ano passado.

Espera-se que suas conversações em Washington se concentrem nas negociações para um acordo de cessar-fogo, que o próprio Biden formulou em maio e que serve de base para mediadores no Catar e no Egito.

Os negociadores procuram a libertação dos 116 reféns israelenses ainda detidos pelo Hamas, bem como a entrada de ajuda humanitária ao devastado enclave palestino.

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