Mundo

Presidente da Ucrânia pode dissolver o Parlamento

Governo de coalizão na Ucrânia, formado após a queda do presidente apoiado por Moscou na esteira de protestos de rua em fevereiro, foi desfeito em 24 de julho


	Petro Poroshenko: "a decisão vai ser tomada quando houver uma base constitucional para isso"
 (Patrick Hertzog/AFP)

Petro Poroshenko: "a decisão vai ser tomada quando houver uma base constitucional para isso" (Patrick Hertzog/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 12h31.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse nesta quinta-feira que pode anunciar a dissolução do Parlamento a partir de domingo, uma medida que leva à realização de uma nova eleição parlamentar no fim de outubro.

"A decisão vai ser tomada quando houver uma base constitucional para isso e tal momento, como todos sabem, é no dia da Independência (24 de agosto)", disse Poroshenko, segundo a agência de notícias Interfax Ucrânia.

O governo de coalizão na Ucrânia, formado após a queda do presidente apoiado por Moscou na esteira de protestos de rua em fevereiro, foi desfeito em 24 de julho. A constituição determina um prazo de pelo menos um mês antes que o Parlamento possa ser dissolvido.

Poroshenko, um rico empresário do setor de alimentos, e seu governo pró-Europa esperam conseguir estabilizar a situação do país o suficiente para realizar uma eleição sob condições normais em outubro, o que daria maior legitimidade ao seu governo.

"Em minhas discussões com facções de partidos e líderes parlamentares, vamos ser guiados pelo desejo do povo ucraniano. Eles querem um reinício, querem um expurgo (do sistema). As eleições vão ser a melhor maneira de expurgo", disse ele. De acordo com Poroshenko, 80 por cento da população quer uma eleição, e ele estaria pronto a satisfazê-los. "Vamos atender ao desejo do povo", disse ele.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesPolíticaUcrânia

Mais de Mundo

Joe Biden deseja sucesso ao papa Leão XIV e que 'Deus o abençoe'

Presidente do Peru agradece Papa Leão XIV por 'mais de 20 anos de serviço' no país

Papa estava de passagem comprada para terceira vinda ao Brasil

Trump quer aumento de impostos para milionários que ganham acima de US$ 2,5 milhões