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Presidente da Ucrânia nomeia novo chefe do exército

Aleksandr Turchinov nomeou um novo chefe do exército, em meio à ofensiva contra as fortificações insurgentes pró-Rússia no leste ucraniano


	O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov: nos últimos combates nas imediações da cidade de Slaviansk, quatro soldados ucranianos morreram
 (Mykhailo Markiv/Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters)

O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov: nos últimos combates nas imediações da cidade de Slaviansk, quatro soldados ucranianos morreram (Mykhailo Markiv/Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 09h15.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, nomeou nesta terça-feira um novo chefe do exército, o general Anatoli Pushniakov, em meio à ofensiva contra as fortificações insurgentes pró-Rússia na região mineradora de Donetsk (leste).

Pushniakov, veterano na guerra do Afeganistão com o exército soviético, é oriundo da região meridional de Odessa (Mar Negro), palco na semana passada de graves enfrentamentos que deixaram 46 mortos, segundo informa a agência "Unian".

Até agora, o general exercia o posto de subchefe do exército, que precisou recorrer à criação de uma Guarda Nacional diante da falta de soldados para fazer frente à sublevação pró-russa e a uma hipotética invasão russa.

O cargo de chefe do exército estava vago desde que o presidente deposto Viktor Yanukovich destituiu em janeiro passado o antecessor de Pushniakov.

Nos combates dos últimos dias com os milicianos pró-Rússia nas imediações da cidade de Slaviansk (Donetsk) quatro soldados ucranianos morreram e outros 20 ficaram feridos.

"Nosso exército foi enfraquecido. Não temos unidades profissionais", afirmou Arsén Avakov, ministro do Interior.

Enquanto isso, segundo Avakov, 30 milicianos teriam morrido na defesa de Slaviansk, que contam em suas fileiras com muitos crimeanos, alguns russos, e chechenos.

O ministro reconheceu que os insurgentes pró-Rússia estão bem treinados e contam com armamento pesado, o que arrefece o avanço das forças leais a Kiev.

Segundo o Avakov, as milícias pró-Rússia seriam compostas por menos de mil de soldados, entre os quais estariam veteranos de guerra e militares que serviram nos exércitos soviético, russo e ucraniano.

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