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Presidente da CPI tentará convocação de Gurgel

O senador Vital do Rêgo disse nesta sexta-feira que a comissão deve um pedido para se convocar para depor o procurador-geral da República, Roberto Gurgel

Gurgel já sinalizou que não pretende ir à CPI caso seja convocado (José Cruz/ABr)

Gurgel já sinalizou que não pretende ir à CPI caso seja convocado (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 21h31.

Brasília - O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse nesta sexta-feira que a comissão deve votar na próxima quinta-feira, 17, um pedido para se convocar para depor o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Deputados e senadores do PT e o senador Fernando Collor (PTB-AL) defendem a ida de Gurgel à comissão para explicar porque, em 2009, ele não abriu um inquérito para investigar o envolvimento do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e dos deputados Sandes Junior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) com o esquema de Carlinhos Cachoeira durante a Operação Vegas da Polícia Federal.

Gurgel já sinalizou que não pretende ir à CPI caso seja convocado. Ele pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser desobrigado a ir à comissão. O argumento é o de que estaria impedido legalmente de depor como testemunha porque é o acusador contra Cachoeira e os parlamentares no STF.

Em outra frente de pressão a Gurgel, o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) apresentou requerimento para cobrar a quebra do sigilo telefônico da subprocuradora Cláudia Sampaio, mulher dele. O pedido tem como base as informações repassadas pelo delegado Raul Alexandre Marques Sousa à CPI na sessão reservada de terça-feira de que ela, que cuidou do caso, não o levou adiante.

A quebra de sigilo valeria desde 21 de maio de 2009. Cláudia disse a pessoas próximas que não levou adiante as investigações porque não encontrou "elementos concretos" para pedir abertura de inquérito contra os parlamentares ao Supremo. Só não pediu o arquivamento porque, segundo ela, a Polícia Federal lhe pediu para segurar o caso.

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