Mundo

Presidente da Costa Rica se reunirá com Dilma

Líder da Costa Rica, Luis Guillermo Solís terá reuniões bilaterais com Dilma Rousseff, Michelle Bachelet e Xi Jinping


	Costa Rica é o único país da América Central que tem relações diplomáticas com a China
 (Ezequiel Becerra/AFP)

Costa Rica é o único país da América Central que tem relações diplomáticas com a China (Ezequiel Becerra/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 19h22.

San José - O presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, irá na próxima terça-feira a Brasília para participar da cúpula de líderes de Brasil, China e o Quarteto da Comunidade de Estados Latino-Americanos (Celac), além de ter reuniões bilaterais com os governos brasileiro, chileno e chinês.

Ele viajará acompanhado do chanceler, Manuel González, e do ministro da presidência, Melvin Jiménez, informou o próprio presidente hoje aos jornalistas. Seu retorno está previsto para o dia 20.

"Vou ao Brasil, principalmente, pelo tema da Celac e a reunião do quarteto com o presidente da China, para conversar temas relacionados aos interesses da Celac. As reuniões bilaterais foram marcadas em consequência da viagem", afirmou Solís.

No marco da reunião da Celac com a China, o líder da Costa Rica terá reuniões bilaterais com Dilma Rousseff, Michelle Bachelet e Xi Jinping.

"A agenda com a China será muito aberta. É para revisar o tema da (ampliação da) rota 32, a refinaria (conjunta) e projetos de interesse comum", disse o governante.

O projeto da rota 32 consiste na futura ampliação de uma estrada no Caribe com fundos chineses, enquanto o da refinaria conjunta por um valor de US$ 1,3 bilhão está paralisado há um ano por conta de falhas em estudos.

Solís acrescentou que "tentará fortalecer e aprofundar" as relações com o gigante asiático e que desejaria poder definir uma eventual visita oficial à China e que Jinping devolva a cortesia a seu país.

A Costa Rica é o único país da América Central que tem relações diplomáticas com a China, estabelecidas em 2007.

Sobre a reunião com Dilma e Bachelet, o presidente não deu muitos detalhes, mas adiantou que se ajustará à agenda de cada presidente, embora tenha acrescentado que espera "construir uma agenda bilateral mais sólida" do que a que se possui até o momento. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaÁsiaChileChinaCosta RicaDados de BrasilDiplomacia

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'