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Presidente da Colômbia se reunirá com líder das Farc

"Timochenko" enviou na semana passada uma carta para Santos, expressando preocupações com o futuro da Jurisdição Especial para a Paz (JEP)

Farc: "Em resposta à solicitação, vou propor Londoño uma reunião na sexta-feira", escreveu Santos (John Vizcaino/Reuters)

Farc: "Em resposta à solicitação, vou propor Londoño uma reunião na sexta-feira", escreveu Santos (John Vizcaino/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de novembro de 2017 às 19h42.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, confirmou nesta segunda-feira que se reunirá com o líder do partido das Farc, Rodrigo "Timochenko" Londoño, que tinha solicitado o encontro para discutir a Jurisdição Especial para a Paz (JEP).

"Em resposta à solicitação, vou propor Londoño uma reunião na sexta-feira", escreveu Santos em sua conta oficial no Twitter.

"Timochenko" enviou na semana passada uma carta para Santos, expressando preocupações com o futuro da JEP, que considera que está "deformada". Ele também pediu uma reunião com o promotor do Tribunal Penal Internacional, Fatou Betsouda, por causas das mudanças que a Justiça colombiana fez na JEP.

Na carta, "Timochenko" destacou que a JEP foi "concebida como um mecanismo excepcional de justiça transitória", que tinha como objetivo "garantir que chegasse ao fim a impunidade reinante na Colômbia em matéria de crimes de Estado e graves violações à lei internacional por parte de terceiros no conflito".

Na avaliação do líder das Farc, a decisão tomada pelo Tribunal Constitucional da Colômbia excluiu a obrigatoriedade de agentes estatais não militares e "terceiros responsáveis por graves crimes" de se submeterem à JEP.

Já em carta enviada ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, o líder das Farc informa sobre as dificuldades na implementação do acordo de paz com o governo por causa dos problemas na reincorporação à sociedade de ex-membros da guerrilha, que entregou suas armas e se transformou em um partido político.

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