Mundo

Presidente da Bolívia deve ser reeleito no primeiro turno

Evo Morales aumentou vantagem sobre principal concorrente nas eleições gerais de 12 de outubro e deve conseguir ser reeleito sem necessidade de segundo turno

Evo Morales, presidente da Bolívia: candidato tem 59 por cento das intenções de voto (Lucas Jackson/Reuters)

Evo Morales, presidente da Bolívia: candidato tem 59 por cento das intenções de voto (Lucas Jackson/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 12h33.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, aumentou sua vantagem sobre seu principal concorrente nas eleições gerais de 12 de outubro e deve conseguir ser reeleito sem necessidade de um segundo turno, de acordo com uma pesquisa da consultoria Ipsos publicada nesta quarta-feira.

Morales, de 54 anos, que adotou reformas de cunho socialista e estatizou boa parte dos recursos naturais do país, tem 59 por cento das intenções de voto, segundo o levantamento, divulgado pelo canal de televisão local ATB.

O empresário do ramo do cimento Samuel Doria Medina, candidato presidencial de centro-direita, ficou em segundo lugar na pesquisa, com 13 por cento das preferências. Com esse resultado, Morales seria reeleito para o período 2015 a 2020 sem a necessidade de um segundo turno.

Ex-líder cocalero, Morales se transformou em 2006 no primeiro presidente indígena da Bolivia e, depois de uma reforma constitucional, foi eleito novamente em 2010.

A pesquisa da Ispos aponta em terceiro lugar o ex-presidente Jorge Tuto Quiroga (2001-2002), com 8 por cento. Outros dois candidatos têm menos de 3 por cento das intenções de voto.

A terceira e última pesquisa da Ipsos foi realizada entre 8 e 23 de setembro com 3.000 pessoas.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaEleiçõesEvo MoralesPolíticos

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA