Mundo

Presidente colombiano convoca plebiscito de acordo com Farc

Os colombianos devem responder em 2 de outubro "sim" ou "não" ao acordo que o governo e as Farc fizeram na semana passada


	Juan Manuel Santos: "você apoia o acordo final para o término do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?" é a pergunta que estará na cédula
 (AFP/Arquivos / SAUL LOEB)

Juan Manuel Santos: "você apoia o acordo final para o término do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?" é a pergunta que estará na cédula (AFP/Arquivos / SAUL LOEB)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 15h19.

Bogotá  - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, assinou nesta terça-feira o decreto que convoca um plebiscito que irá permitir aos colombianos endossar ou rejeitar o acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e definiu a pergunta que estará nas cédulas.

"Você apoia o acordo final para o término do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura? É uma pergunta clara, sincera, que não dá margem a nenhuma confusão", disse Santos ao assinar o decreto na sede da Presidência.

Os colombianos devem responder em 2 de outubro "sim" ou "não" ao acordo que o governo e as Farc fizeram na semana passada, após uma negociação de paz de quase quatro anos em Cuba para terminar um conflito de mais de meio século, que já deixou mais de 220 mil mortos e milhões de deslocados.

"Agora só falta o voto do povo colombiano! Está em suas mãos, nas mãos do povo, digam 'sim' a este acordo que vai mudar a história do país", afirmou Santos.

São necessários cerca de 4,5 milhões de votos a favor para que o acordo receba respaldo popular, ou números similares para o "não" para que seja rejeitado, de acordo com o órgão eleitoral colombiano.

A convocação oficial ao plebiscito foi feita um dia após o início de um cessar-fogo bilateral e definitivo declarado por Santos e as Farc, que marcou o final do conflito armado com a guerrilha, que é formada por cerca de 7 mil combatentes que se comprometeram a deixar armas.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaFarc

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil