Mundo

Presidente afegão se candidata à reeleição prometendo paz com Talibã

O político de 70 anos, treinado nos EUA e ex-oficial do Banco Mundial, chegou ao poder em 2014 e promete transformar o país em polo comercial

Afghan presidential candidate Ashraf Ghani speaks during the first day of the presidential election campaign in Kabul, Afghanistan, July 28, 2019. REUTERS/Omar Sobhani (Omar Sobhani/Reuters)

Afghan presidential candidate Ashraf Ghani speaks during the first day of the presidential election campaign in Kabul, Afghanistan, July 28, 2019. REUTERS/Omar Sobhani (Omar Sobhani/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 28 de julho de 2019 às 13h44.

Última atualização em 28 de julho de 2019 às 14h06.

CABUL - O presidente afegão Ashraf Ghani lançou sua campanha à reeleição, neste domingo, prometendo dar início a conversas sobre paz com o Talibã, após décadas de guerra, e transformar sua nação em um polo comercial.

O político de 70 anos, treinado nos EUA e ex-oficial do Banco Mundial, chegou ao poder em 2014, após ganhar uma eleição disputada e marcada por acusações de fraudes. Espera-se que ele ganhe novamente.

Tendo assumido o poder no momento em que a maioria das tropas estrangeiras estava deixando o país, com uma missão de aliança muito reduzida da Otan, com o foco majoritário em treinar forças locais, seu governo sofreu para combater a crescente insurgência do Talibã.

Dezenas de milhares de soldados, policiais e civis foram mortos nos últimos cinco anos, deixando os afegãos cansados da violência sem fim e da corrupção ampla na vida pública.

Sublinhando a ameaça, uma forte explosão atingiu Cabul, na noite deste domingo, matando uma pessoa e ferindo outras dúzias.

O vice-presidente da chapa de Ghani, Amrullah Saleh, foi ferido.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoGuerrasTalibã

Mais de Mundo

Trump diz que encerrar guerra em Gaza é prioridade máxima

Tarifas de Trump: EUA anunciam tarifas de 25% a 40% para sete países; veja lista

China responde a Trump sobre ameaça de tarifa aos países do BRICS

Como Trump poderia punir o Brasil para ajudar Bolsonaro?