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Premiês de Israel e Turquia falam por telefone, diz Obama

Presidente americano terminou visita a Israel com o anúncio de um avanço diplomático entre os dois aliados norte-americanos


	Barack Obama em Jerusalém: presidente disse que Benjamin Netanyahu, de Israel, e Tayyip Erdogan, da Turquia, conversaram por telefone nesta sexta-feira
 (Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama em Jerusalém: presidente disse que Benjamin Netanyahu, de Israel, e Tayyip Erdogan, da Turquia, conversaram por telefone nesta sexta-feira (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 13h45.

Jerusalém - Os primeiros-ministros de Israel e Turquia se falaram por telefone nesta sexta-feira, informou o presidente dos EUA, Barack Obama, terminando a sua visita a Israel com o anúncio de um avanço diplomático entre os dois aliados norte-americanos.

As relações entre Israel e seu ex-parceiro estratégico, a Turquia, foram prejudicadas em 2010 quando fuzileiros navais israelenses mataram nove ativistas turcos após embarcarem em um barco que desafiava o bloqueio naval de Israel à Faixa de Gaza comandada pelo Hamas Islâmico.

Em um comunicado divulgado pela Casa Branca apenas minutos antes de Obama voar de Tel Aviv para a Jordânia no Força Aérea Um, o presidente disse que Benjamin Netanyahu, de Israel, e Tayyip Erdogan, da Turquia, conversaram por telefone nesta sexta-feira.

"Os Estados Unidos valorizam profundamente nossas parcerias estreitas com a Turquia e Israel, e damos grande importância para a restauração de relações positivas entre eles, a fim de promover a paz e a segurança na região", declarou Obama.

"Tenho esperança de que a troca de hoje entre os dois líderes vai permitir-lhes engajar em uma cooperação mais profunda sobre isto e em uma série de outros desafios e oportunidades", acrescentou.

O comunicado não deu detalhes sobre a conversa entre Netanyahu e Erdogan --a primeira desde que o navio turco Mavi Marmara foi interceptado perto de Gaza.

Ancara expulsou o embaixador de Israel e congelou a cooperação militar depois de um relatório da ONU sobre o incidente, publicado em setembro de 2011, em grande parte exonerando o Estado judeu.

Israel manifestou "pesar", não chegando a fazer o pedido de desculpas exigido, e se ofereceu para pagar no que chamou de "fundo humanitário" através do qual vítimas e parentes poderiam ser compensados.

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