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Premiê malásio confirma chegada de caixas-pretas do voo MH17

O primeiro-ministro da Malásia confirmou o recebimento das caixas-pretas do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia

Militante pró-Rússia caminha sobre destroços de avião da Malásia que caiu na Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters)

Militante pró-Rússia caminha sobre destroços de avião da Malásia que caiu na Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 10h57.

Bangcoc - O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirmou nesta terça-feira o recebimento das caixas-pretas do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia com 298 pessoas a bordo, e assegurou que as mesmas parecem estar em boas condições.

Em comunicado, o governante detalhou que as caixas-pretas foram recolhidas na cidade de Donetsk e que serão entregues à equipe internacional que investigará as causa do incidente assim que ela estiver formada.

"Ontem à noite, chegamos a um acordo com Alexander Borodai (o primeiro-ministro da autoproclamada república popular de Donetsk) (...) sobre a devolução das vítimas mortais, a entrega das caixas-pretas e pleno acesso ao lugar do acidente para que possa começar a investigação", disse Najib, segundo o texto oficial reproduzido pelo jornal local "New Straits Times".

"As duas primeiras condições estão cumpridas (...). A Malásia espera que a cooperação prossiga, e que os investigadores possam se movimentar com liberdade (no lugar do acidente)", acrescentou o governante.

O trem refrigerado com 282 corpos e 87 fragmentos dos 298 ocupantes do avião malaio saiu nesta madrugada de Donetsk e, horas mais tarde, chegou à cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, informou a imprensa ucraniana.

Após mudar de locomotiva, o trem seguiu até a fábrica Mályshev, onde, segundo a agência "Interfax"-Ukrainy, deverá ocorrer a transferência dos corpos para contêineres que serão conduzidos à Holanda.

As potências ocidentais e o governo ucraniano relacionam a suposta queda do avião da Malaysia Airlines a um míssil disparado pelos rebeldes separatistas apoiados pela Rússia, enquanto os pró-russos acusam as autoridades de Kiev.

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