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Premiê italiano faz apelo por estabilidade em semana crucial

Na quarta-feira, um comitê do Senado votará se Silvio Berlusconi deve ser expulso do Parlamento, após condenação por fraude fiscal


	Enrico Letta: "Quero mandar uma mensagem muito forte aqui, nós não podemos mais permitir essa instabilidade baseada em jogos políticos", disse o primeiro-ministro
 (Getty Images)

Enrico Letta: "Quero mandar uma mensagem muito forte aqui, nós não podemos mais permitir essa instabilidade baseada em jogos políticos", disse o primeiro-ministro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2013 às 17h52.

Chianciano  - O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, fez um apelo pela estabilidade política neste sábado, antes da semana que pode resultar no fim de seu governo, alertando que uma crise política iria aumentar os custos de empréstimos e lançar o país no caos.

"Quero mandar uma mensagem muito forte aqui, nós não podemos mais permitir essa instabilidade baseada em jogos políticos", disse Letta em convenção do partido centrista UDC (União dos Democratas-Cristãos e Democratas de Centro) na cidade de Chianciano, na região da Toscana.

"Tudo depende da estabilidade, sem estabilidade não temos chance de avançar", disse ele, destacando que as esperanças de recuperação econômica e de consolidação fiscal seriam esmagadas se o governo de apenas quatro meses e meio cair.

Na quarta-feira, um comitê do Senado votará se Silvio Berlusconi deve ser expulso do Parlamento, após condenação por fraude fiscal, e os aliados do magnata da mídia ameaçaram derrubar o governo se o voto for contra ele.

A coalizão de esquerda e direita de Letta, que necessita do apoio do partido de Berlusconi, Povo da Liberdade (PDL), para sobreviver, tem se confrontado desde que se formou em abril, mas a luta interna tem se intensificado desde que Berlusconi recebeu sentença no mês passado.

Letta disse que esta "absolutamente convencido" de que Berlusconi não irá derrubar seu governo. A incerteza política das últimas semanas já elevou os custos de empréstimos da Itália, disse Letta, mas ele apostou que a Itália atingirá a meta de déficit orçamentário de 2,9 por cento do PIB neste ano.

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