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Premiê israelense chama acordo com Irã de erro histórico

O pacto estabelece restrições ao Irã, para evitar a fabricação de armas nucleares, e, em troca, reduz as sanções econômicas internacionais contra o país


	Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu: "O acordo oferece concessões amplas em todas as áreas, que, na verdade, deveriam impedir o Irã de obter a capacidade de se armar com uma arma nuclear"
 (Gali Tibbon/AFP)

Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu: "O acordo oferece concessões amplas em todas as áreas, que, na verdade, deveriam impedir o Irã de obter a capacidade de se armar com uma arma nuclear" (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 15h29.

Tel Aviv - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o acordo fechado hoje entre o Irã e seis potências mundiais como um "erro histórico".

O pacto estabelece restrições ao programa nuclear iraniano, para evitar a fabricação de armas nucleares, e, em troca, reduz as sanções econômicas internacionais contra o país.

"O acordo oferece concessões amplas em todas as áreas, que, na verdade, deveriam impedir o Irã de obter a capacidade de se armar com uma arma nuclear", disse Netanyahu.

"O desejo de assinar um acordo era mais forte do que todo o resto", acrescentou. As seis potências mundiais são Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha.

Netanyahu e outras autoridades israelenses se queixam de que o acordo vai deixar o Irã como um "limite" de energia nuclear suficiente construir uma arma nuclear dentro de semanas.

Netanyahu também advertiu que aliviar as sanções econômicas contra o Irã dará "centenas de bilhões de dólares" ao governo para reforçar o apoio aos seus aliados no Oriente Médio, que também são inimigos de Israel.

Agora, Israel deve pressionar parlamentares norte-americanos para votar contra o acordo. A ministra israelense das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, apontou para tal esforço em sua reação ao negócio.

"As implicações deste acordo para o futuro próximo é muito grave", ela disse. "O Estado de Israel irá empregar todos os meios diplomáticos para evitar a confirmação do acordo", acrescentou.

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