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Premiê do Japão visita zona atingida por enchentes e promete ajuda

Shinzo Abe visitou um centro de acolhimento lotado e observou os danos de um helicóptero que sobrevoou Okayama, uma das áreas mais assoladas

Japão: ao menos 176 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas (Kyodo/Reuters)

Japão: ao menos 176 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas (Kyodo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de julho de 2018 às 09h35.

Última atualização em 11 de julho de 2018 às 09h36.

Kumano - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visitou nesta quarta-feira regiões do Japão atingidas por enchentes que deixaram ao menos 176 mortos, e os riscos à saúde aumentaram devido ao calor intenso e à ameaça de novos alagamentos.

Chuvas torrenciais desencadearam enchentes e deslizamentos de terra no oeste do Japão na semana passada, causando morte e destruição em localidades construídas décadas atrás perto de encostas íngremes.

Ao menos 176 pessoas morreram, disse o governo, e dezenas estão desaparecidas desde o pior desastre climático do país desde 1982.

Abe, que cancelou uma viagem ao exterior para lidar com o desastre, recebeu críticas depois que uma foto circulou pelo Twitter mostrando-o junto com o ministro da Defesa em um jantar com parlamentares na quinta-feira passada, quando as chuvas começaram a piorar.

Depois de observar os danos de um helicóptero que sobrevoou Okayama, uma das áreas mais assoladas, Abe visitou um centro de acolhimento lotado. Ele se agachou para conversar com as pessoas, muitas delas idosas, e lhes indagou sobre sua saúde, chegando a segurar as mãos de um homem enquanto conversavam.

Mais tarde ele disse aos repórteres que o governo fará tudo que puder para ajudar os sobreviventes.

"Vamos driblar toda a burocracia para obter os bens que as pessoas precisam para suas vidas, para melhorar a vida nos centros de acolhimento - como aparelhos de ar-condicionado enquanto os dias de calor continuarem - e depois obter moradias temporárias e as outras coisas que as pessoas precisam para reconstruir suas vidas", disse.

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