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Premiê do Japão faz a menor declaração de bens já registrada

Yoshihiko Noda declarou bens no valor de cerca de 162 mil euros, o número mais baixo apresentado por um chefe de governo no país

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda: a média de bens declarados pelos membros do gabinete é de cerca de 480 mil euros (Alex Wong/Getty Images/AFP)

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda: a média de bens declarados pelos membros do gabinete é de cerca de 480 mil euros (Alex Wong/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 09h01.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, fez uma declaração de bens no valor de 17,7 milhões de ienes (cerca de 162 mil euros), o número mais baixo apresentado por um chefe de governo no país asiático, informou a agência local 'Kyodo'.

De acordo com os números informados pelo próprio líder e seus 17 ministros, a média de bens declarados pelos membros do gabinete é de 50,67 milhões de ienes (cerca de 480 mil euros).

Os bens do primeiro-ministro incluem uma casa e um terreno em Chiba (ao leste de Tóquio) por 15,1 milhões de ienes (143 mil euros), além de uma poupança de 2,6 milhões de ienes (25 mil euros) e três carros, segundo sua declaração.

A quantidade está abaixo da declarada por seu antecessor, Naoto Kan, que declarou no ano passado 22,4 milhões de ienes (cerca de 212 mil euros) em bens.

O único membro do Gabinete japonês que declarou mais de 100 milhões de ienes (947 mil euros) em bens foi o presidente da Comissão para a Segurança Pública Nacional, com um total de 254,3 milhões de ienes (2,4 milhões de euros).

O segundo da lista é o ministro da Defesa, Yasuo Ichikawa, com 70,3 milhões de ienes (666 mil euros).

Os membros do Gabinete do Japão começaram a divulgar publicamente seus bens em 1984 durante o Governo de Yasuhiro Nakasone, depois que o ex-primeiro-ministro Kakuei Tanaka foi condenado por um escândalo de corrupção.

Yoshihiko Noda, ex-ministro das Finanças, assumiu o poder no início de setembro após a renúncia de Naoto Kan, incomodado pelas críticas a seu governo após a crise gerada pelo terremoto e tsunami de 11 de março. 

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