Mundo

Premiê do Japão e Obama visitarão base de Pearl Harbor

A visita de Abe será a primeira de um primeiro-ministro do Japão em atividade a esta base naval

Pearl Habor: "Quero utilizar esta oportunidade para mostrar meu respeito às vítimas" (Kent Nishimura/Stringer/Getty Images)

Pearl Habor: "Quero utilizar esta oportunidade para mostrar meu respeito às vítimas" (Kent Nishimura/Stringer/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 09h42.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou nesta segunda-feira que visitará a base de Pearl Habor junto com o presidente americano, Barack Obama, durante uma viagem ao Havaí (EUA) entre 26 e 27 de dezembro.

O anúncio ocorre na semana da celebração do 75° aniversário do ataque japonês, em 7 de dezembro de 1941, à estação naval e militar americana, que deixou mais de 3,5 mil mortos e que motivou a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial.

"Quero utilizar esta oportunidade para mostrar meu respeito às vítimas. Nossa aliança é muito importante e uma esperança para o mundo atual", disse o político japonês.

A visita de Abe será a primeira de um primeiro-ministro do Japão em atividade a esta base naval e ocorre depois que sua mulher, Akie, depositou oferendas de flores no local em agosto.

Em maio, Obama fez história ao se transformar no primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício em visitar a cidade japonesa de Hiroshima, sobre a qual há 71 anos as tropas americanas lançaram uma bomba nuclear que matou 140 mil pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.

"A visita de Obama a Hiroshima e sua mensagem de que é preciso conseguir um mundo sem armas nucleares chegou ao coração de muitos japoneses", apontou Abe.

Neste sentido, o primeiro-ministro do Japão explicou que durante os últimos quatro anos desenvolveu com Obama "uma relação para promover a paz e a prosperidade na região da Ásia-Pacífico".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GuerrasHistóriaJapãoShinzo Abe

Mais de Mundo

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional

Ataque de Israel ao sul do Líbano deixa um militar morto e 18 feridos