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Premiê da Nova Zelândia renuncia por razões pessoais

Primeiro-ministro alegou "motivos pessoais" para se afastar do cargo

John Key: "Esta é a decisão mais difícil que já tive que tomar, e não sei o que farei depois" (Mariana Bazo/Reuters)

John Key: "Esta é a decisão mais difícil que já tive que tomar, e não sei o que farei depois" (Mariana Bazo/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 07h05.

Última atualização em 5 de dezembro de 2016 às 08h50.

O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, anunciou de forma surpreendente sua renúncia nesta segunda-feira, alegando motivos pessoais.

"Esta é a decisão mais difícil que já tive que tomar, e não sei o que farei depois", disse Key em entrevista coletiva. Sua formação, o Partido Nacional, deve se reunir na próxima semana para eleger um novo líder.

"Ser líder tanto do partido como do país tem sido uma experiência incrível", completou.

Key, um ex-operador cambial do Merrill Lynch, completou há pouco tempo oito anos como primeiro-minitro e lidera seu partido, de centro-direita, há uma década.

Muitos acreditam que seu provável sucessor será o vice-premier Bill English.

"Sinto que saio quando estou no auge", afirmou Key, antes de explicar que deseja passar mais tempo com a mulher, Bronagh, e os filhos, Stephanie e Max.

"Com o passar dos anos, observei muitos líderes, que em situações similares não conseguiram dar este passo. Posso entender por quê. Este é um trabalho que é difícil de deixar", completou.

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