Mundo

Prefeitura de SP promete desengavetar obras antienchente

Entre os endereços que receberão intervenções estão a Rua Dona Leopoldina e o Córrego Jaboticabal, no Ipiranga, e a Praça Luís Carlos Mesquita, na Lapa


	Enchente: segundo Haddad, obras de microdrenagem que podem ser feitas em um ano, com efeitos a curto prazo, e consistem em pequenas reformas de galerias e canais
 (Alejandro Pagni/AFP)

Enchente: segundo Haddad, obras de microdrenagem que podem ser feitas em um ano, com efeitos a curto prazo, e consistem em pequenas reformas de galerias e canais (Alejandro Pagni/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 10h18.

São Paulo - Depois de uma manhã quente, em que os termômetros chegaram a 32ºC, uma chuva forte no começo da tarde deixou 15 pontos de alagamento em São Paulo - os piores na Avenida Prestes Maia e na Rua Newton Prado, na região central.

Mas, segundo a Prefeitura, essa situação pode ser menos comum no próximo verão: o prefeito Fernando Haddad (PT) prometeu desengavetar 79 obras antienchente na cidade, que podem "ajudar ou resolver" os problemas pontuais de alagamento.

Entre os endereços que receberão intervenções estão a Rua Dona Leopoldina e o Córrego Jaboticabal, no Ipiranga, e a Praça Luís Carlos Mesquita, na Lapa. O orçamento estimado é de R$ 150 milhões.

Segundo Haddad, são obras de microdrenagem que podem ser feitas em um ano, com efeitos a curto prazo, e consistem em pequenas reformas de galerias e canais.

Também não são projetos novos: o prefeito admite "desengavetar" obras paradas há "5, 10, 15 anos" na Prefeitura.

"Tiramos da gaveta esses projetos, faremos a reavaliação técnica e vamos licitar. É possível até o verão que vem? Sim, se a gente correr com o prazo", disse em entrevista ao portal UOL na semana passada.

A Secretaria de Infraestrutura Urbana (Siurb) está responsável pelas licitações. Serão cinco lotes de obras. O primeiro engloba as Subprefeituras da zona sul: Santo Amaro, Ipiranga, Capela do Socorro e Jabaquara.


O outro, zonas oeste e centro-leste, como Lapa, Sé, Pinheiros e Mooca. Na zona norte, Piritituba/Jaguaré, Freguesia do Ó, Casa Verde, Santana/Tucuruvi, Jaçanã/Tremembé e Vila Maria/Vila Guilherme estarão contempladas.

Os dois últimos lotes dizem respeito a obras que serão feitas na zona leste, na Penha, em Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, São Miguel Paulista, Itaquera, Vila Prudente e Aricanduva/Vila Formosa.

Pompeia

Outros endereços emblemáticos das enchentes de São Paulo terão de esperar um pouco mais, como é o caso da Pompeia, na zona oeste.

"Tem problema que não envolve microdrenagem. Envolve macrodrenagem. Por exemplo, Pompeia, Luís Inácio Anhaia Melo e Praça da Bandeira são obras estruturais, de dois anos, três anos, que vamos licitar", afirmou Haddad.

A administração tem dois projetos de piscinões na Praça da Bandeira e na Anhaia Melo, mas que ainda não saíram do papel.

Também existe verba do PAC liberada para a Prefeitura construir dois piscinões na bacia do Rio Aricanduva, na zona leste, e outros dois na bacia do Córrego Zavuvus, na zona sul. Ambos estão em fase de licitação.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDesastres naturaisEnchentesFernando HaddadMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitossao-paulo

Mais de Mundo

Mensagens falsas atrapalham trabalho para conter danos causados pelas inundações na Espanha

Parlamento israelense aprova lei para deportar parentes de agressores árabes para Gaza

Principal assessor de Scholz assumirá Finanças após expulsão dos liberais de coalizão alemã

Rússia ataca a capital Kiev e Odessa com dezenas de drones