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Prefeitura de São Paulo disponibilizará 4,6 mil bicicletas para alunos de CEUs

Projeto bike-escolar também pretende contratar monitores para acompanhar os estudantes e garantir a seguranças das crianças

As bicicletas serão emprestadas somente àqueles que quiserem e tiverem a autorização, por escrito, de seus pais (Getty Images)

As bicicletas serão emprestadas somente àqueles que quiserem e tiverem a autorização, por escrito, de seus pais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 15h30.

São Paulo - Em breve, alunos dos 45 Centros Educacionais Unificados (CEUs), em São Paulo, terão um meio de transporte alternativo para se locomoverem até a escola. Isso porque a Prefeitura da cidade lançará o projeto de deslocamento escolar urbano por bicicleta.

O projeto bike-escolar ainda pretende contratar monitores para acompanhar os alunos e garantir a seguranças das crianças. Ao todo serão 4,6 mil bicicletas para alunos entre dez e 14 anos e que estudam entre o 6.º e o 9.º ano do ensino fundamental.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, o projeto será dividido em quatro fases e será aproveitado para ensinar diversas questões. “Queremos que não seja apenas um projeto de transporte, mas de educação”, afirma. A iniciativa também pretende envolver os órgãos de trânsito. “A ideia é termos uma mistura de aprendizagem sobre trânsito, meio ambiente e trabalho em grupo”, completa.

O coordenador-geral do programa, Daniel Guth, afirma que apesar do projeto ser inovador no Brasil, em outros locais ele já conhecido há bastante tempo. “Isso é algo que já acontece em países como a Dinamarca desde a década de 1940”, diz.

As bicicletas serão emprestadas somente aos alunos que quiserem e tiverem a autorização, por escrito, de seus pais. Apesar de não ser obrigatório seu uso, provavelmente, o projeto fará sucesso e ainda terá o apoio dos CEUs. Cada unidade será coordenada com os órgãos de trânsito e os alunos terão aulas para aprender a maneira correta de pedalar pelas ruas. Mesmo com as orientações prévias, os alunos serão acompanhados pelos monitores.

Schneider afirma que o valor total do projeto, incluindo mão de obra e materiais, ficará em torno de R$ 2 milhões ao ano. Ele afirma que o programa será deixado da melhor forma possível para a próxima gestão, que poderá ampliá-lo.

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