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Prefeitos americanos defendem combate a armas ilegais

"Escutamos o presidente Barack Obama expressar suas condolências às famílias em Newtown, Connecticut. Mas o que o país necessita dele é um projeto de lei"

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 18h25.

Nova York - O massacre cometido nesta sexta-feira em uma escola na cidade de Newtown, em Connecticut, no qual 27 pessoas foram assassinadas, entre elas 20 crianças, revela a urgente necessidade de se interromper o comércio de armas ilegais, afirmou o grupo ''Prefeitos contra as Armas Ilegais''.

''Escutamos o presidente Barack Obama expressar suas condolências às famílias em Newtown, Connecticut. Mas o que o país necessita dele é um projeto de lei que regule este problema'', afirmou por meio de um comunicado o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que preside o grupo ao lado do prefeito de Boston, Thomas M. Menino.

''Fazer chamadas para que se tomem medidas não é suficiente. Necessitamos uma ação imediata. Escutamos essa retórica antes. O que não vimos é liderança nem da Casa Branca nem do Congresso. Isso deve terminar hoje'', afirmou Bloomberg, que lembrou no comunicado que 34 americanos morrem a cada dia por disparos de armas de fogo.

Bloomberg criou o ''Prefeitos contra as Armas Ilegais'' após um jovem de 22 anos ter matado seis pessoas e ferido 14, entre elas a congressista Gabrielle Giffords, em 8 de janeiro de 2011.

Desde então, os prefeitos liderados por Bloomberg realizam uma campanha nacional para que se modifique o que consideram um ''sistema ultrapassado'' de verificação do histórico das pessoas que desejam adquirir uma arma, o que torna fácil conseguir uma.

''O ocorrido em Newtown é uma tragédia nacional que requer uma resposta nacional'', acrescentou Bloomberg, para quem com tantos episódios como esse no país ''nem as crianças do pré-escolar estão em segurança''. O prefeito de Nova York lembrou os massacres de Columbine, no Colorado, em 1999, e da universidade Virgínia Tech, em 2007.

O tiroteio de hoje, que ocorreu no começo da manhã pouco depois do começo das aulas, na escola Sandy Hook, comoveu ao país. Em entrevista coletiva, o tenente Paul Vance, da polícia de Connecticut, confirmou que 18 crianças morreram, assim como seis adultos e o suposto autor dos disparos.

Outras duas crianças morreram no hospital e outro adulto foi encontrado sem vida em uma ''cena secundário'', em lugar ainda não revelado.

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