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Prefeito de Londres fica sem cargo no governo Cameron

Boris Johnson não está entre os últimos nomes recompensados com os ministérios de segundo escalão após a vitória conservadora nas eleições


	Boris Johnson não está entre os últimos nomes recompensados com os ministérios de segundo escalão após a vitória conservadora nas eleições
 (GettyImages)

Boris Johnson não está entre os últimos nomes recompensados com os ministérios de segundo escalão após a vitória conservadora nas eleições (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 11h42.

Londres - O prefeito de Londres e figura em ascensão da política britânica, Boris Johnson, não terá nenhum cargo no segundo mandato do primeiro-ministro David Cameron.

Johnson não está entre os últimos nomes recompensados com os ministérios de segundo escalão após a vitória conservadora nas eleições de quinta-feira.

O prefeito de Londres integrará o que é conhecido como "gabinete político", um grupo que assessora o governo e é integrado por altas figuras conservadoras.

"Como prometido, (Johnson) dedicará sua atenção ao último ano como prefeito", escreveu Cameron no Twitter.

Johnson conquistou uma cadeira de deputado nas eleições de quinta-feira, sete anos depois de abandonar a Câmara dos Comuns para governar a capital.

Seu nome era um dos mais cotados para substituir Cameron na liderança dos conservadores em caso de derrota nas urnas.

A primeira reunião do governo após a vitória eleitoral acontecerá na terça-feira.

O novo gabinete pode ser considerado 'velho', já que muitos integrantes permanecem nos mesmos cargos, anunciou Cameron na sexta-feira, poucas horas depois da confirmação de sua vitória por maioria absoluta.

O ministro das Finanças, George Osborne, permanece no cargo e ainda foi promovido a primeiro secretário de Estado, equivalente ao cargo de vice-premier.

Osborne foi o idealizador da polícia de cortes e controle de déficit que os eleitores terminaram por referendar nas urnas.

Theresa May, defensora de medidas mais rígidas para controlar a imigração, permanece como ministra do Interior.

Philip Hammond continua no cargo de ministro das Relações Exteriores e Michael Fallon como ministro da Defesa.

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