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Prefeito de Budapeste discutirá candidatura olímpica com governo

Concorrendo ao lado de potências como Los Angeles e Paris, Budapeste tem sido considerada menos favorita para sediar as Olimpíadas de 2024

Segundo pesquisa, metade dos húngaros gostaria que Budapeste retirasse a candidatura para sediar o evento olímpico (WorldPress)

Segundo pesquisa, metade dos húngaros gostaria que Budapeste retirasse a candidatura para sediar o evento olímpico (WorldPress)

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Reuters

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 10h43.

Budapeste - O prefeito de Budapeste irá dizer ao governo que a unidade política sobre a candidatura da cidade para sediar a Olimpíada de 2024 foi quebrada, de acordo com uma resolução de conselho amplamente vista como o primeiro passo para a retirada da candidatura.

Sob a resolução vista pela Reuters e sendo colocada ao Conselho Municipal nesta quarta-feira, o prefeito de Budapeste, Istvan Tarlos, irá pedir ao governo para "esclarecer se, como a unidade nacional terminou, há qualquer motivo para manter a candidatura de Budapeste".

Concorrendo ao lado de potências como Los Angeles e Paris, Budapeste tem sido considerada menos favorita, mantendo suas esperanças na iniciativa Agenda 2020 do Comitê Olímpico Internacional que busca um retorno do evento aos valores mais simples e preços mais baixos.

Após oponentes locais à candidatura enviarem na semana passada um quarto de milhão de assinaturas em petição para um referendo sobre a candidatura, Tarlos sugeriu que a cidade pode deixar a disputa.

Mas ele também rejeitou responsabilidade por permitir que a candidatura fracasse, dizendo que a questão é um assunto nacional.

A resolução do conselho desta quarta-feira deve autorizar Tarlos a discutir sobre a candidatura com o governo nacional e o comitê olímpico.

De acordo com uma pesquisa publicada nesta quarta-feira pelo instituto de pesquisas Median, metade dos húngaros gostaria que Budapeste retirasse a candidatura.

Em Budapeste, 56 por cento dos eleitores são contra a candidatura, que a pesquisa mostrou ser pouco provável de sobreviver a um referendo.

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