Mundo

Preços de importações sobem 1,5% em janeiro nos EUA

Os preços das importações subiram 4,3% nos últimos três meses

Shopping nos EUA: preços de importação de bens de consumo aumentaram 0,3% (Brendon Thorne/Getty Images)

Shopping nos EUA: preços de importação de bens de consumo aumentaram 0,3% (Brendon Thorne/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 12h15.

Washington - Os preços das importações nos Estados Unidos subiram mais que o esperado em janeiro, na medida em que os custos de energia, alimentos e suprimentos industriais aumentaram. O índice de preços das importações avançou 1,5% em janeiro ante dezembro, segundo informou hoje o Departamento do Trabalho. Em comparação com janeiro do ano passado, os preços das importações avançaram 5,3%.

Economistas esperavam alta de 0,8% no índice na comparação entre janeiro e dezembro. De acordo com o Departamento do Trabalho, a alta observada em dezembro foi revisada para 1,2%, ante a projeção inicial de 1,1%.

Os preços das importações subiram 4,3% nos últimos três meses - o maior ganho trimestral desde a alta de 5,6% registrada em junho de 2009. Já os preços de importação do petróleo subiram 3,4% em janeiro ante dezembro e avançaram 14,3% em relação a janeiro do ano passado. Excluindo o petróleo, os preços das importações aumentaram 1,1% em janeiro ante dezembro e 3,2% em relação ao mesmo período de 2010.

Os valores de importação de alimentos subiram 2,6% em janeiro ante dezembro, resultando numa alta de 14,8%, em bases anuais. Os preços dos alimentos subiram 1,4% em dezembro ante novembro. Já os preços de importação dos suprimentos e materiais industriais avançaram 3,3% em janeiro, na esteira da alta dos preços dos metais e do papel.

Os preços de importação de bens de consumo aumentaram 0,3% em janeiro, depois de permanecerem estáveis em dezembro. Os valores das importações da China subiram 0,3%, enquanto os preços das importações do México avançaram 1,2%. Os preços das importações da União Europeia aumentaram 1%. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exteriorEstados Unidos (EUA)ImportaçõesPaíses ricos

Mais de Mundo

Netanyahu diz que Israel fará 'o possível' para evitar que Irã tenha armas nucleares

Premiê do Líbano pede a Macron que pressione Israel a parar violações do cessar-fogo

Netanyahu ameaça com "guerra intensa” caso Hezbollah viole acordo de trégua

Sheinbaum descarta ‘guerra tarifária’ com EUA após conversa com Trump