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Prabowo rejeita resultados das eleições na Indonésia

O ex-general Prabowo Subianto disse rejeitar resultados das eleições da Indonésia, ao considerar que as mesmas foram alvo de uma fraude

O candidato à presidência da Indonésia, o ex-general Prabowo Subianto (Stringer/Reuters)

O candidato à presidência da Indonésia, o ex-general Prabowo Subianto (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 08h54.

Jacarta - O ex-general Prabowo Subianto disse nesta terça-feira rejeitar os resultados das eleições presidenciais da Indonésia, ao considerar que as mesmas foram alvo de uma "fraude maciça", enquanto a comissão eleitoral deverá proclamar seu oponente, Joko Widodo, como vencedor nas próximas horas.

"Estas eleições não foram democráticas e vão contra a Constituição. A comissão eleitoral não foi justa e nem transparente", disse Prabowo em carta lida por um membro de sua equipe na sede da comissão eleitoral.

Em meio a um grande desdobramento de segurança para evitar incidentes por parte de seguidores dos dois candidatos, a comissão anunciará hoje os resultados das eleições realizadas no último dia 9 de julho.

O governador de Jacarta, Joko "Jokowi" Widodo, aparece como favorito, como apontaram a maioria das pesquisas e recontagens parciais, que, em média, lhe dão 53% dos votos.

De acordo com as mesmas enquetes, Prabowo teria obtido 47% dos votos, embora ele tenha anunciado que ele e sua equipe se retiram da corrida pela presidência e assegurou: "Não ficaremos quietos e não deixaremos violarem nossos direitos democráticos".

"Vamos fazer uso de nossos direitos políticos e rejeitamos estas eleições presidenciais que estiveram cheias de erros legais", acrescentou o ex-general, que assegurou: "Nossa gente nas províncias nos fala em fraude maciça".

A equipe de Prabowo abandonou a sede da comissão eleitoral, onde a apuração é finalizada.

A Polícia e o Exército realizaram um desdobramento conjunto de 13 mil soldados nos arredores da sede da comissão eleitoral em Jacarta e em outros pontos da capital, enquanto outros 33 mil soldados se desdobraram em várias zonas conflituosas do país.

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