Mundo

Para exército turco, homossexualidade é passível de punição

A homossexualidade é definida no novo código de infração dos militares como "contato anormal" e está na lista dos piores descumprimentos


	Militar: esta é a primeira vez que o exército turco inclui a homossexualidade em seu código de conduta
 (©AFP/Arquivo / Luis Robayo)

Militar: esta é a primeira vez que o exército turco inclui a homossexualidade em seu código de conduta (©AFP/Arquivo / Luis Robayo)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 09h20.

Ancara - O exército da Turquia define em suas novas normas disciplinares a homossexualidade como um delito passível de expulsão, entre outras penalizações, informa nesta segunda-feira a imprensa local.

As novas regras, que já receberam várias críticas por parte da Corte Europeia de Direitos Humanos e ONGs turcas, serão apresentadas hoje pelo ministro da Defesa, Ismet Yilmaz.

Segundo essas normas, serão dados pontos de infração aos militares, e aqueles que atingirem um determinado número serão penalizados com advertências, corte de salário, exclusão de ascensões na carreira ou até expulsão. A homossexualidade é definida no novo código como "contato anormal" e está na lista dos piores descumprimentos.

Outras razões para o afastamento das forças armadas turcas são assassinato, recebimento de subornos, divulgação de segredos de Estado ou condenação a longa pena de prisão por qualquer outro delito.

Os homossexuais foram até agora excluídos do serviço militar obrigatório após "mostrarem" sua orientação sexual com testes que foram qualificados por organizações de direitos humanos como "desumanos".

Esta é a primeira vez que o exército turco inclui a homossexualidade em seu código de conduta.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaExércitoGaysLGBTPreconceitosTurquia

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique

Trump escolhe bilionário Scott Bessent para secretário do Tesouro