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PR quer Transportes e relator da reforma tributária

Partido reivindica manutenção dos cargos atuais no governo Dilma, mas pasta também é cobiçada pelo PMDB

Alfredo Nascimento, presidente do PR (direita), pode substituir Paulo Sérgio Passo como ministro (AGÊNCIA BRASIL)

Alfredo Nascimento, presidente do PR (direita), pode substituir Paulo Sérgio Passo como ministro (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2010 às 12h47.

Lideranças do PR reivindicaram hoje ao presidente do PT e coordenador político do governo de transição, José Eduardo Dutra a manutenção do partido no comando do Ministério dos Transportes.

Também pleitearam o apoio da base aliada para que o líder do PR, deputado Sandro Mabel (GO), seja mantido no posto de relator da reforma tributária na Câmara, proposta a ser impulsionada pelo governo da presidente eleita, Dilma Rousseff.

"Queremos continuar e até ampliar nossa participação no governo" declarou o presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), ao chegar na reunião com Dutra na manhã de hoje, na sede do Diretório Nacional do PT em Brasília.

Nascimento tem o aval do partido para ser reconduzido à pasta dos Transportes, caso seja essa a decisão de Dilma. "Mexer em time que está ganhando é complicado", endossa o líder do PR no Senado, João Ribeiro (TO), defendendo a gestão da sigla no comando da pasta.

Ontem, Sandro Mabel participou de uma reunião reservada conduzida pelo líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), em que lideranças dos partidos aliados na Câmara - PR, PMDB, PP e PTB - concordaram com a proposta do vice-presidente eleito e presidente do PMDB, Michel Temer, de manterem os atuais espaços ocupados na Esplanada dos Ministérios.

Neste caso, o PR se contentaria em preservar a pasta dos Transportes - também cobiçada pelo PMDB - que receberá vultosos recursos do Orçamento da União por causa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), incluindo projetos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O orçamento atual da pasta para obras é de R$ 16,4 bilhões.

Em contrapartida, preservando-se a pasta dos Transportes com o PR, o PMDB permaneceria no controle do Ministério da Agricultura atualmente comandado pelo peemedebista Wagner Rossi, da cota pessoal de Temer.

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