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Potências se reúnem amanhã antes de encontro com o Irã

Reunião a portas fechadas de amanhã servirá para preparar a próxima cúpula com o ministro das Relações Exteriores do Irã


	Usina nuclear iraniana: reunião servirá para preparar a próxima cúpula com o ministro das Relações Exteriores do Irã
 (AFP)

Usina nuclear iraniana: reunião servirá para preparar a próxima cúpula com o ministro das Relações Exteriores do Irã (AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 16h25.

Viena - Os diretores políticos de seis grandes potências se reúnem amanhã, sexta-feira, em Viena para coordenar suas posturas na reta final das negociações com o Irã sobre o polêmico programa nuclear da República Islâmica.

Catherine Ashton, até semana passada responsável pela política externa da União Europeia, chegará na capital austríaca para se reunir com representantes dos cinco países com direito a veto no Conselho de Segurança da ONU -Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido - e a Alemanha.

Ashton é a coordenadora do chamado Grupo 5+1 que negocia desde o ano passado um acordo durável e definitivo com o Irã que ponha fim a 11 anos de disputa nuclear.

A reunião a portas fechadas de amanhã servirá para preparar a próxima cúpula com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Yavad Zarif, nos próximos dia 9 e 10 de novembro em Omã, da qual também participará o secretário de Estado americano, John Kerry.

Michael Mann, porta-voz de Ashton, declarou hoje à Agência Efe por e-mail que a antiga chefe da diplomacia comunitária "seguirá trabalhando sem pausa para conseguir um acordo global com o Irã sobre seu programa nuclear daqui até o final do prazo, em 24 de novembro".

A partir de 18 de novembro, as delegações do 5+1 e o Irã voltarão a encontrar-se em Viena, possivelmente em nível de ministros das Relações Exteriores, com o objetivo de fechar um acordo até o dia 24.

A comunidade internacional teme que o Irã tenha intenções militares sob o guarda-chuvas de um suposto programa nuclear civil, algo que Teerã rejeita alegando motivações inofensivas como gerar energia elétrica ou lutar contra o câncer.

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