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Postos de Boa Vista limitam vendas de combustível

O objetivo é evitar o desabastecimento em função da interdição de rodovias

Em função das chuvas, o governo de Roraima decretou situação de calamidade pública em todo o estado (Wilson Dias/ABr)

Em função das chuvas, o governo de Roraima decretou situação de calamidade pública em todo o estado (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 15h02.

Brasília - Os postos de combustível da capital de Roraima, Boa Vista, acataram orientação do Ministério Público (MP) do estado e decidiram limitar a venda de gasolina ou etanol a 30 litros por veículo. A medida visa a evitar o desabastecimento em função da interdição de rodovias ou da dificuldade de trafegar pelas estradas da região, já que o produto vem do estado vizinho Amazonas.

A recomendação foi feita ontem (8), ao Sindicato dos Postos de Roraima (Sindipostos), pelo promotor Ademir Teles Menezes, da Promotoria de Defesa do Consumidor e Cidadania do Ministério Público em Roraima.

De acordo com a assessoria do MP, temendo que o combustível se esgote antes que a distribuição seja normalizada, muitos donos de veículos estavam armazenando combustível em casa. Além de aumentar as chances da falta dos produtos, a prática representa um grande risco de incêndios e explosões.

Em função das chuvas, o governo de Roraima decretou situação de calamidade pública em todo o estado. Apesar da interdição de trechos das principais rodovias, como a BR-174, que liga Boa Vista a Manaus, o governador José de Anchieta Júnior tem minimizado as chances de desabastecimento.

"Não acredito nessa possibilidade e vamos trabalhar para que isso não aconteça", declarou ontem (9) o governador. Apesar disso, há relatos de que, até pelo aumento da demanda, alguns postos da capital já estão sem combustível.

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