Nancy Pelosi, viajará a Taiwan, revelada pelo jornal Financial Times. (Tasos Katopodis/Getty Images)
AFP
Publicado em 19 de julho de 2022 às 13h49.
Última atualização em 2 de agosto de 2022 às 11h58.
A China reagiu com veemente oposição nesta terça-feira, 19, à notícia de que a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, viajará a Taiwan, revelada pelo jornal Financial Times. Porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian afirmou que a viagem violaria a "soberania e integridade territorial" do gigante asiático, além de prejudicar as relações sino-americanas e enviar um sinal "errado" ao que chama de "forças separatistas" da ilha. "A China se opõe firmemente a isso", disse, durante coletiva de imprensa.
Zhao Lijian reforçou pedido de Pequim para que Washington não organize a visita, cesse as comunicações com Taiwan e "pare de criar tensões" na região. "Se os EUA insistirem em seguir seu próprio caminho, a China tomará medidas resolutas e contundentes para salvaguardar firmemente a soberania nacional e a integridade territorial", ameaçou, acrescentando que a responsabilidade da resposta recairia aos EUA.
Taiwan é governado de maneira independente desde o final da guerra civil chinesa, no fim da década de 1940, mas a China reivindica a soberania total do território, cuja independência não é formalmente reconhecida pela maior parte da comunidade internacional.
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