Clínica móvel faz testes em Cascais, Portugal: teletrabalho é obrigatório mas, ao contrário do primeiro confinamento, as escolas estão abertas (PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP)
Fabiane Stefano
Publicado em 20 de novembro de 2020 às 20h23.
Portugal prorrogou nesta sexta-feira até 8 de dezembro o estado de emergência sanitária, que está em vigor desde 9 de novembro, enquanto o governo ainda não especificou as medidas que serão aplicadas a partir de terça-feira.
O presidente da república, o conservador Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que assinou um novo decreto que estabelece o estado de emergência pelo prazo de 15 dias, o máximo previsto na lei portuguesa.
“O estado de emergência durará o tempo que for necessário para combater a pandemia” do coronavírus, que poderá atingir o seu pico em Portugal “entre o final de novembro e o início de dezembro”, mas será “provavelmente” seguido de uma “terceira onda” em janeiro ou fevereiro, afirmou ele em um discurso televisionado.
O governo socialista se reuniu nesta sexta-feira em um conselho extraordinário de ministros para decidir as restrições sanitárias que serão estabelecidas sob o estado de emergência.
As medidas que serão aplicadas a partir da próxima terça-feira serão reveladas no sábado e podem incluir uma divisão do país em vários níveis de restrições dependendo da gravidade da situação epidemiológica.
Desde 9 de novembro, os municípios mais afetados estão sujeitos a toque de recolher noturno nos dias de semana e a partir das 13h nos fins de semana.
O teletrabalho é obrigatório mas, ao contrário do primeiro confinamento, as escolas estão abertas.
Cerca de 80% da população já está em processo de reconfinamento parcial.