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Portugal pede ajuda financeira à UE, bancos devem ter alívio

País terá que concordar com medidas de austeridade econômica para receber contribuição

Sócrates afirmou que tomou todas as medidas para impedir essa tomada de decisão (Getty Images)

Sócrates afirmou que tomou todas as medidas para impedir essa tomada de decisão (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 07h35.

Lisboa - O governo de Portugal decidiu pedir ajuda financeira após meses do que economistas classificaram de recusa em admitir a realidade econômica, abrindo espaço para algum alívio para o setor financeiro.

Mas Lisboa terá que concordar com medidas duras de austeridade para obter o pacote de resgate, e ainda não está claro quão rápido um acordo poderá ser fechado no início de uma campanha eleitoral.

O primeiro-ministro interino, José Sócrates, anunciou na quarta-feira estar requisitando ajuda da União Europeia, dizendo que os riscos para a economia tornaram-se grandes demais para o país ficar sozinho, já que os custos de financiamento saltaram recentemente.

"Eu tentei de tudo, mas chegamos a um momento em que não tomar essa decisão implicaria riscos que o país não deve correr", afirmou ele em pronunciamento na televisão.

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