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Portugal e Índia lideram debate sobre reformas no CS da ONU

Segundo seus defensores, as sugestões destinam-se a aumentar a "transparência e a integração"


	Patriota: na semana passada, o chanceler brasileiro defendeu a ampliação do órgão, pois o Brasil também é candidato a ocupar uma vaga no conselho
 (Ernesto Benavides/AFP)

Patriota: na semana passada, o chanceler brasileiro defendeu a ampliação do órgão, pois o Brasil também é candidato a ocupar uma vaga no conselho (Ernesto Benavides/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 08h58.

Brasília – As delegações de Portugal e da Índia no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentaram uma série de propostas para a reforma do órgão.

O chefe da delegação, embaixador português Moraes Cabral, disse que as sugestões destinam-se a aumentar a "transparência e a integração". Também há recomendações sobre os debates abertos, aumentando a interatividade entre os integrantes.

"Temos que reconhecer que algumas melhorias foram feitas nos anos recentes. Mas há sempre espaço para avançar. Os métodos de trabalho são sempre um trabalho em curso, nunca concluído", disse Moraes Cabral.

Porém, segundo o chefe da delegação do Reino Unido, Mark Lyall Grant, não houve a inclusão de tema novo nos últimos 18 meses, apesar dos conflitos na Síria e no Iêmen.

"Temos de estar prontos para inovar e adaptar os nossos procedimentos ao mundo moderno. Isso pode significar adotar tecnologias modernas, como as redes sociais. Também significa que o conselho tem de fazer mais para abordar os integrantes da ONU”, disse o embaixador britânico.

O representante dos Estados Unidos para Assuntos Políticos na ONU, Jeffrey DeLaurentis, alertou para a necessidade de "maior transparência e interatividade" dos trabalhos, sem prejuízo da "eficácia".

O embaixador da Índia nas Nações Unidas, Hardeep Singh Puri, cujo país pleitea um assento permanente no Conselho de Segurança, lembrou a importância da reforma, em primeiro lugar da composição do organismo.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu a ampliação do órgão, pois o Brasil também é candidato a ocupar uma vaga no conselho. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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