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Portugal e Espanha não pediram ajuda ao FMI

Órgão negou necessidade de ajuda no momento e disse que países já tem plano para evitar crise

O número dois do FMI, John Lipsky (Yasser al-Zayyat/AFP)

O número dois do FMI, John Lipsky (Yasser al-Zayyat/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2010 às 13h13.

Dubai - As autoridades portuguesas e espanholas não pediram negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmou o número dois da instituição, John Lipsky, em um encontro econômico em Dubai.

"No momento nenhuma autoridade solicitou negociar com o FMI e as relações prosseguem normalmente", afirmou o diretor adjunto do FMI, em referência a Espanha e Portugal.

"As autoridades portuguesas e espanholas anunciaram novos programas. As autoridades portuguesas acabam de anunciar novos programas, e as da Espanha anunciarão no fim de semana nova iniciativas", disse Lipsky.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro português José Sócrates disse que Lisboa reúne todas as condições para financiar-se nos mercados, depois que o Parlamento aprovou em definitivo o orçamento de austeridade para 2011.

O chefe de Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, se declarou disposto a acelerar as reformas econômicas para tranquilizar os mercados.

A União Europeia (UE) e o FMI decidiram no domingo emprestar à Irlanda 85 bilhões de euros, Também concordaram em implementar um futuro fundo de socorro para a zona euro, com o objetivo de impedir um eventual contágio da crise, que pode ameaçar Portugal e Espanha.

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