Incêndio em Portugal: bombeiros que trabalham em Góis se mostraram otimistas no combate às chamas (Miguel Vidal/Reuters)
EFE
Publicado em 21 de junho de 2017 às 09h34.
Lisboa - Os bombeiros já controlaram 95% do incêndio que começou no sábado em Pedrogão Grande, o mais fatal da história de Portugal com pelo menos 64 mortos, e lutam agora para extinguir os 5% restantes, que "tem um grande potencial de risco".
Segundo o último balanço de situação, oferecido aos jornalistas pelo comandante de Proteção Civil de Portugal, Vitor Vaz Pinto, o fogo que ainda falta controlar equivaleria a uma extensão de 20 quilômetros se estivesse em uma linha reta.
O que há na zona neste momento, explicou, são "focos repartidos" em zonas de "difícil acesso" nas quais estão desdobrados mais de 1,2 mil bombeiros, entre eles 40 militares espanhóis.
Pinto remarcou que a sensação dos bombeiros é "otimista" com relação ao incêndio de Pedrogão Grande, onde estima-se que 30 mil hectares foram afetados pelas chamas.
Com relação às vítimas, as autoridades atualizaram o balanço, que subiu para 179, número ao qual se somam outros 25 feridos em outro incêndio que afeta o município de Góis - situado a 40 quilômetros ao norte -, onde segundo o último balanço permanecem ativos dois focos.
Os bombeiros que trabalham em Góis se mostraram hoje otimistas no combate às chamas.
Na zona afetada pelo incêndio trabalha também um grande grupo de psicólogos que, indicaram hoje as autoridades, realizou até a primeira hora desta manhã um total de 552 assistências.