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Porto Rico toma medidas para evitar catástrofe com furacão Irma

O governador solicitou ajudas milionárias aos EUA que serão necessárias se o furacão "Irma" impactar diretamente em Porto Rico

Porto Rico: as agências governamentais começarão nas próximas horas a realizar o desalojamento de áreas inundáveis próximas à costa (Alvin Baez/Reuters)

Porto Rico: as agências governamentais começarão nas próximas horas a realizar o desalojamento de áreas inundáveis próximas à costa (Alvin Baez/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 17h10.

San Juan - Porto Rico tomou nesta terça-feira todas as medidas para evitar uma catástrofe durante a passagem do furacão "Irma", que prestes a chegar às Pequenas Antilhas do Caribe alcançou o nível máximo de categoria 5, razão pela qual pediu a declaração de estado de emergência.

O governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, informou à população sobre a gravidade de um fenômeno, esperado para amanhã e que hoje impactará em pequenas ilhas do Caribe, que lembra os furacões "Hugo" (1989) e "Georges" (1998), que arrasaram a ilha.

Por essa razão, o governador solicitou ajudas milionárias aos Estados Unidos que serão necessárias - caso sejam aprovadas - se o furacão "Irma" impactar diretamente em Porto Rico, onde algumas infraestruturas não estão no melhor estado.

As agências governamentais começarão nas próximas horas a realizar o desalojamento de áreas inundáveis próximas à costa, após advertir à população que a polícia intervirá contra quem se negar a abandonar seus lares.

O furacão "Irma" já se fortaleceu até o nível 5, o máximo na escala Saffir-Simpson, com ventos máximos sustentados de 285 km/h, enquanto se aproxima das Pequenas Antilhas e de Porto Rico, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.

O diretor da estatal porto-riquenha Autoridade de Energia Elétrica, Ricardo Ramos, reconheceu que a companhia não está suficientemente preparada para um fenômeno desta magnitude e que, se finalmente impactarde forma direta na ilha, algumas das suas áreas não recuperarão o serviço de luz durante pelo menos três meses.

As aulas nas escolas e universidades estão suspensas, os funcionários públicos já estão em suas casas e as pessoas correm aos supermercados na busca pelos últimos mantimentos.

Os municípios do norte do país já ordenaram à população das áreas costeiras que desalojem suas moradias, já que se esperam ondas de até sete metros

O aeroporto de San Juan está operando, mas foram cancelados os voos às ilhas das Pequenas Antilhas, enquanto as conexões com os Estados Unidos e o resto do mundo estão mantidas.

Por sua vez, o Departamento de Assuntos do Consumidor (Daco) congelou o preço dos artigos de primeira necessidade, gasolina e todos os bens que possam ser necessários para suportar um fenômeno desta magnitude.

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