Mundo

Porto Rico decide se tornar 51º Estado norte-americano

Para que a decisão se consolide e Porto Rico se torne mais um estado americano, o Congresso dos EUA em Washington ainda precisa aprovar a decisão


	Barack Obama discursa em hangar de Base Aérea em San Juan, Porto Rico
 (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama discursa em hangar de Base Aérea em San Juan, Porto Rico (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 13h05.

San Juan - Com uma pequena diferença de votos, a maioria dos cidadãos de Porto Rico decidiu em referendo que deseja mudar os laços com os Estados Unidos e se tornar o 51º Estado norte-americano. Atualmente, a ilha caribenha é um território dos EUA e os habitantes são cidadãos americanos, mas são proibidos de votar nas eleições presidenciais. Na Câmara dos Representantes, Porto Rico também possui poder limitado.

Dividido em duas partes, o referendo questionava se a ilha deveria alterar a relação de 114 anos com os EUA. Quase 54% ou 922.374 pessoas preferiram mudar as condições da parceria, já 46% ou 786.749 cidadãos optaram por manter a situação vigente. A apuração atingia 96% dos 1.643 distritos nesta quarta-feira.

A segunda questão dizia respeito ao modelo de parceria com os EUA. A opção de aceitar a soberania ianque como mais um Estado foi a mais votada com 61% dos votos. A associação de soberania livre, que permite uma autonomia maior, recebeu 33% das indicações e a independência, apenas 5%.

Para que a decisão se consolide e Porto Rico se torne mais um estado americano, o Congresso dos EUA em Washington ainda precisa aprovar a decisão.

O presidente Barack Obama já havia manifestado apoio ao referendo e comprometeu-se a respeitar a vontade das pessoas caso houvesse uma clara maioria. Por outro lado, não está claro se o Congresso dos EUA vai debater os resultados do referendo ou se Obama irá considerar que os votos finais indicam uma maioria claramente suficiente.

As informações são da Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Eleições americanasEstadoEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado

Após explosões no Líbano, Conselho de Segurança discute a escalada entre Israel e Hezbollah