Mundo

Poroshenko diz ter desarticulado rede "terrorista"

Teriam sido detidos mais de 40 terroristas e apreendidas centenas de armas, dezenas de quilos de explosivos, lança-granadas, granadas e planos para operações


	Segundo o presidente, os detidos planejavam atuar na noite de 1º para 2 de maio, primeiro aniversário do incêndio da Casa dos Sindicatos de Odessa, que deixou quase 50 mortos
 (John Thys/AFP)

Segundo o presidente, os detidos planejavam atuar na noite de 1º para 2 de maio, primeiro aniversário do incêndio da Casa dos Sindicatos de Odessa, que deixou quase 50 mortos (John Thys/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 15h13.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse nesta sexta-feira que as forças de seguranças locais desarticularam nesta madrugada um "enorme grupo terrorista" na cidade de Odessa, região do país na qual se fala russo.

"Foi desarmada um enorme organização terrorista: mais de 40 terroristas foram detidos e apreendidos centenas de armas, dezenas de quilos de explosivos, lança-granadas, granadas e planos para operações terroristas", disse Poroshenko durante sua visita a Odessa, no sul da Ucrânia.

O presidente ucraniano assegurou que os detidos planejavam atuar na noite de 1º para 2 de maio, quando se completará o primeiro aniversário do incêndio da Casa dos Sindicatos de Odessa, episódio que deixou quase 50 mortos após violentos enfrentamentos entre rebeldes pró-Rússia e ultranacionalistas ucranianos.

"Há quem não queira ver nossa querida Odessa livre, forte, tranquila e segura", afirmou Poroshenko.

"Evitaram-se dezenas de atentados e salvaram-se a vida de dezenas de pessoas", acrescentou Poroshenko.

O presidente informou que mais de 300 policiais e agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia (antiga KGB) participaram da operação.

A Rússia acusa Kiev de não investigar a morte dos manifestantes pró-Rússia, e critica o Ocidente e seus meios de comunicação de não exigir que as autoridades ucranianas apurem a tragédia de 2 de maio de 2014. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasEuropaRússiaTerrorismoUcrânia

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo