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Poroshenko adverte que pode cancelar cessar-fogo

Poroshenko disse que separatistas pró-Rússia abriram fogo contra as forças do governo 35 vezes desde que ele anunciou o início do "plano de paz" na sexta-feira


	Petro Poroshenko: na sexta passada, ele ordenou que forças do governo iniciariam cessar-fogo de sete dias
 (David Mdzinarishvili/Reuters)

Petro Poroshenko: na sexta passada, ele ordenou que forças do governo iniciariam cessar-fogo de sete dias (David Mdzinarishvili/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 16h50.

Moscou - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, advertiu nesta terça-feira que ele poderia cancelar o cessar-fogo com os insurgentes do leste do país depois que um grupo de rebeldes derrubaram helicóptero do governo, matando ao menos pessoas.

Em uma reunião com chefes de segurança, Poroshenko disse que separatistas pró-Rússia, que controlam grandes áreas das regiões orientais do país, abriram fogo contra as forças do governo 35 vezes desde que ele anunciou o início do "plano de paz" na sexta-feira, de acordo com um comunicado publicado no site presidencial.

Na sexta-feira passada, Poroshenko ordenou que as forças do governo iniciariam um cessar-fogo de sete dias.

Os líderes separatistas declararam nesta segunda-feira que iriam respeitar a deposição das armas depois de reuniões com representantes de Kiev.

"O presidente não descartou o cancelamento do acordo de cessar-fogo devido às contínuas violações de militantes que estão sob controle externo", disse o comunicado presidencial.

A Ucrânia acusa a Rússia de controlar os separatistas fornecendo-lhes armas, o que Moscou nega.

Poroshenko disse aos chefes de segurança que as forças do governo deveriam atirar de volta "sem hesitação" se eles forem atacados.

O comunicado relata ainda que Poroshenko espera manter diálogos telefônicos com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o presidente Francês, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

O objetivo das conversas é "pressionar que a Rússia garanta o desarmamento e a retirada das tropas de mercenários da Ucrânia" e a introdução de um regime de segurança confiável na fronteira. Fonte: Dow Jones Newswires.

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