Mundo

Por que a África do Sul voltou a proibir bebida alcoólica na pandemia

A proibição do consumo de álcool na África do Sul voltou apenas três semanas após ter sido proibida

Coronavírus: África do Sul registra 4079 mortes e 276 mil casos desde o início da pandemia (Jerome Delay/Getty Images)

Coronavírus: África do Sul registra 4079 mortes e 276 mil casos desde o início da pandemia (Jerome Delay/Getty Images)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 13 de julho de 2020 às 10h01.

Última atualização em 13 de julho de 2020 às 10h09.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou nesta segunda-feira (13) uma série de medidas para conter o avanço do coronavírus no país. Entre elas, a proibição de consumo de bebidas alcoólicas e toque de recolher noturno.

A África do Sul registra 4079 mortes e 276 mil casos de covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

A proibição do consumo de álcool voltou apenas três semanas após ter sido proibida. O objetivo é conter as internações em emergências e a violência doméstica.

"Atualmente, existem evidências claras de que a retomada das vendas de álcool resultou em uma pressão substancial nos hospitais, incluindo unidades de trauma e UTI, devido a acidentes de trânsito, violência e trauma relacionado", disse Ramaphosa.

 

 

O governo também disponibilizou 28 mil novos leitos hospitalares para pacientes do covid-19. Entretanto, o presidente enfatizou que o país ainda enfrenta "uma grave escassez de mais de 12 mil profissionais de saúde, principalmente enfermeiros, médicos e fisioterapeutas".

Ramaphosa observou que a taxa de infecções no país fica em torno de 12 mil casos por dia, mas afirmou que a África do Sul tem uma das mais baixas taxas de mortalidade no mundo, em cerca de 1,5% em comparação à média global de cerca de 4,4%.

Acompanhe tudo sobre:África do Sulbebidas-alcoolicasCoronavírus

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'