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Por coronavírus, Greta Thunberg transfere protestos do clima para internet

As manifestações semanais do movimento Fridays for Future devem ser realizadas nas redes sociais por conta do coronavírus

Greta: diversos países estão proibindo aglomerações públicas para impedir o avanço do coronavírus (Thierry Monasse/Getty Images)

Greta: diversos países estão proibindo aglomerações públicas para impedir o avanço do coronavírus (Thierry Monasse/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de março de 2020 às 12h45.

Última atualização em 11 de março de 2020 às 12h47.

Estocolmo — A adolescente sueca Greta Thunberg, fundadora do movimento Fridays for Future de protestos de estudantes em defesa do clima, pediu nesta quarta-feira que os ativistas realizem as manifestações semanais desta sexta-feira pela internet devido à proliferação do surto de coronavírus.

Um número crescente de países está proibindo grandes aglomerações públicas, como parte dos esforços para conter o vírus.

Thunberg atrai semanalmente grandes multidões para protestar contra a mudança climática. Milhares de pessoas compareceram para ouvi-la na cidade britânica de Bristol no mês passado, e milhares mais se juntaram a ela em uma manifestação em Bruxelas na semana passada.

"Você pode se unir à #DigitalStrike nas próximas sextas-feiras -- publique uma foto de si mesmo em greve com um cartaz e use a hashtag #ClimateStrike Online! #fridaysforfuture #climatestrike #schoolstrike4climate", escreveu em sua conta de Twitter.

"A crise climática e ecológica é a maior crise que a humanidade já enfrentou, mas por ora (claro que dependendo de onde você mora) teremos que encontrar novas maneiras de criar uma conscientização pública e defender mudanças que não envolvam multidões muito grandes -- ouçam as autoridades locais", disse.

O movimento Fridays for Future pede aos políticos que ouçam os cientistas climáticos e adotem ações urgentes contra o aquecimento global.

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