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Popularidade de Trump será testada em eleição no Alabama

Isso porque, nesta terça-feira, os americanos vão às urnas para escolher os candidatos republicanos e democratas que disputarão uma vaga no Senado dos EUA

Trump: o resultado da primária republicana pode servir para mostrar se Trump continua popular nove meses depois de conquistar o Alabama com facilidade (Mark Wilson/Getty Images)

Trump: o resultado da primária republicana pode servir para mostrar se Trump continua popular nove meses depois de conquistar o Alabama com facilidade (Mark Wilson/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 13h16.

Os eleitores do Estado norte-americano do Alabama irão às urnas nesta terça-feira para escolher os candidatos republicanos e democratas que disputarão uma vaga no Senado dos Estados Unidos, uma corrida que vem sendo dominada pelo debate sobre o presidente dos EUA, Donald Trump.

Nove republicanos e sete democratas estão competindo nas respectivas primárias, com poucas expectativas de que qualquer candidato atingirá a marca de 50 por cento de votos necessários para evitar um segundo turno no mês que vem entre os dois mais votados em cada disputa.

O resultado da primária republicana pode servir para mostrar se Trump continua popular nove meses depois de conquistar o Alabama com facilidade na eleição presidencial.

A cadeira em disputa no Senado foi deixada por Jeff Sessions, escolhido por Trump como secretário de Justiça.

O homem indicado para ocupar o assento, Luther Strange, é um dos três favoritos no campo republicano, ao lado do deputado Mo Brooks e do ex-juiz da Suprema Corte do Alabama Roy Moore. Eles estão se enfrentando há semanas para mostrar quem apoia mais a pauta legislativa de Trump.

"Desenvolvemos uma amizade pessoal, gostamos uns dos outros e temos os mesmos objetivos", disse ele no programa "Fox & Friends" nesta terça-feira quando lhe indagaram por que acha que o presidente o apóia. "Acho que isso fará diferença hoje."

Muitos apoiadores destacados de Trump, como Sean Hannity, da rede Fox News, simpatizaram com a postura rígida de Brooks a respeito da imigração ilegal.

Strange, ex-procurador-geral do Alabama, é muito próximo do líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, que foi duramente criticado por Trump neste mês por causa do esforço fracassado para aprovar uma reforma de saúde no Senado.

Mas Trump reiterou seu apoio a Strange em uma mensagem de telefone gravada aos eleitores na segunda-feira.

"Ele está me ajudando no Senado", disse Trump. "Ele conseguirá as reduções de impostos para nós. Ele fará muitas coisas pelo povo do Alabama".

Mesmo assim, as limitadas pesquisas sobre a eleição levam a crer que Moore está na liderança e que Strange e Brooks brigam pelo segundo lugar.

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