Mundo

Popularidade de Obama é reforçada após eleições de novembro

Presidente recuperou prestígio após perder derrota nas eleições legislativas; americanos elogiam capacidade de negociação com republicanos

Segundo a pesquisa, 62% dos republicanos apoiaram as decisões de Obama (Alex Wong/GETTY IMAGES)

Segundo a pesquisa, 62% dos republicanos apoiaram as decisões de Obama (Alex Wong/GETTY IMAGES)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 17h26.

Washington - A popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, ficou reforçada após as eleições de novembro, segundo uma pesquisa que nesta sexta-feira revela que 77% dos americanos aprovam as medidas impulsionadas no Congresso nesse período.

A pesquisa, elaborada pela rede "ABC" e pelo "Yahoo! News", conclui que, segundo essa parcela da população, Obama atuou corretamente em suas negociações com uma composição do Congresso que ainda contava com maioria democrata, antes de ser renovado no dia 5 de janeiro de acordo com as eleições legislativas.

As extensas negociações e o posterior acordo com os republicanos sobre a extensão dos cortes de impostos aos mais ricos, além da ratificação do novo tratado Start de desarmamento nuclear com a Rússia, entre outras medidas encaixadas em uma ajustada agenda, foram aprovadas pela maioria dos americanos.

Concretamente, 91 % dos democratas, 79% dos independentes e 62% dos republicanos aprovam as decisões tomadas sobre esses temas e outros mais polêmicos, como a derrogação da lei que impedia os soldados abertamente homossexuais de servirem nas Forças Armadas.

O número se soma aos de outras pesquisas que calculam que sua popularidade subiu vários pontos nos últimos meses, como a publicada na quinta-feira pela Universidade Quinnipiac, que indicou uma aprovação de 48% dos cidadãos, contra 44% de novembro.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Israel bombardeia Beirute e diz que alvo foi central do Hezbollah

Crise entre Israel e Líbano pode crescer e envolver Rússia e China, diz professor

Sob pressão para frear ofensivas no Líbano e Gaza, Netanyahu diz que está vencendo guerras

Bolívia deixa de vender gás para a Argentina e destina excedente de produção para o Brasil