Os maiores aumentos de imigrantes vieram da Venezuela, Colômbia, Itália e Marrocos (Jon Nazca/Reuters)
Reuters
Publicado em 25 de junho de 2018 às 11h56.
Madri - A população da Espanha cresceu pelo segundo ano seguido em 2017, após queda entre 2012 e 2015 em meio a crise econômica, à medida que o aumento no número de estrangeiros compensou a diminuição de espanhóis, indicaram dados oficiais nesta segunda-feira.
Os números são divulgados no momento em que a Europa lida com um crescente fluxo de imigrantes, principalmente do norte da África e de países abalados por guerras, como a Síria, depois que as entradas através do mar Mediterrâneo saltaram em 2015.
No domingo, 16 líderes da União Europeia se reuniram para conversas de emergência em Bruxelas para encontrar uma "solução europeia" para o problema.
A população da Espanha subiu para 46,66 milhões até o dia 1º de janeiro de 2018, um aumento de 132.263 pessoas em relação ao ano anterior, o maior desde 1º de janeiro de 2013, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
A Espanha viu um aumento líquido de 146.604 imigrantes chegando no país, após a chegada de quase meio milhão de pessoas no ano passado, o maior influxo de imigrantes em 10 anos, segundo os dados.
O número total de mortes na Espanha em 2017 superou os nascimentos no ritmo mais rápido desde que os registros começaram em 1941, indicaram os dados na semana passada, à medida que a quantidade de nascimentos caiu em 4,5 por cento enquanto o a quantidade de mortes subiu 3,2 por cento.
Os maiores aumentos de imigrantes vieram da Venezuela, Colômbia, Itália e Marrocos, enquanto as reduções mais significativas foram da Romênia, Reino Unido e Equador, segundo o Instituto Nacional de Estatística.