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População alemã atinge recorde de 82,8 milhões com imigrantes

População superou o recorde anterior de 82,5 milhões registrado no final de 2002, registrando um aumento de cerca de 600 mil pessoas em 2016

Alemanha também está atraindo muitos imigrantes de outras nações europeias, como Grécia e Espanha (Sean Gallup/Getty Images)

Alemanha também está atraindo muitos imigrantes de outras nações europeias, como Grécia e Espanha (Sean Gallup/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 09h42.

Berlim - A população da Alemanha aumentou em cerca de 600 mil pessoas no ano passado e atingiu o recorde de 82,8 milhões de pessoas devido aos imigrantes que chegaram ao país, informou o Escritório Federal de Estatísticas nesta sexta-feira.

Em uma estimativa preliminar para 2016, o organismo disse que a população superou o recorde anterior de 82,5 milhões registrado no final de 2002, embora tenha havido entre 150 mil e 190 mil mais mortes do que nascimentos em 2016.

As mortes vêm ultrapassando os nascimentos na Alemanha desde 1972, com um diferença que chega a mais de 5 milhões.

Mas, contrariando essa tendência, mais de um milhão de pessoas em fuga de guerras e da pobreza no Oriente Médio, na África e além rumou para o solo alemão em 2015 e 2016, atraídas pela economia robusta, as leis de asilo relativamente liberais e sistemas de benefícios generosos.

Desde o auge da crise de dívida da zona do euro, a Alemanha também está atraindo muitos imigrantes de outras nações europeias, como Grécia e Espanha.

Os números usados para calcular a imigração líquida se basearam na quantidade de pessoas que se inscreveram em escritórios de registro. Inicialmente os postulantes a asilo são abrigados em centros de recepção e normalmente só são registrados mais tarde.

O crescimento econômico constante desde 2010 e as políticas de incentivo às famílias de governos sucessivos nos últimos anos ajudaram a elevar a taxa de natalidade, mas ela ainda se encontra abaixo da taxa de mortalidade.

O apoio do governo alemão a refugiados aumentou em anos recentes. Para 2016 e 2017, o governo separou 28,7 bilhões de euros em fundos para acomodar e integrar os mais de um milhão de postulantes a asilo que ingressaram no país.

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