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Pompeo vai à Grécia fechar acordo de defesa em meio a protestos

O chefe da diplomacia americana chegou a Atenas neste sábado e afirmou que o país europeu pode ser um "pilar da estabilidade na região"

Manifestantes participam de um protesto contra a visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (AFP/AFP)

Manifestantes participam de um protesto contra a visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 5 de outubro de 2019 às 09h28.

O chefe da diplomacia americana Mike Pompeo chegou a Atenas neste sábado para assinar um acordo de defesa e afirmou que a Grécia pode ser um "pilar da estabilidade na região", em meio às atuais tensões com a Turquia.

A visita do secretário de Estado de Donald Trump provocou uma mobilização de milhares de manifestantes antiamericanos.

Em frente ao parlamento de Atenas, milhares de pessoas se reuniram ao ritmo de slogans e canções do partido e sindicatos comunistas.

O centro da cidade estava fechado ao tráfego e com uma forte presença policial.

"A Grécia pode desempenhar um papel estratégico importante na região" e "pode ser um pilar de estabilidade", disse Mike Pompeo, junto ao primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis.

Numa época em que a Turquia pressiona no Mediterrâneo oriental, esta visita busca fortalecer a cooperação com a Grécia, aliada tradicional e histórica dos Estados Unidos na região e membro da OTAN.

Ambos os países assinarão um acordo para "atualizar a cooperação em defesa", segundo fontes do governo americano e grego.

Por seu lado, o primeiro-ministro grego referiu-se à situação tensa no Mediterrâneo oriental, onde a ilha de Chipre, membro da União Europeia, acusa a Turquia de realizar trabalhos ilegais de exploração de petróleo.

Esta visita é a última etapa de uma viagem de Pompeo, que o levou à Itália e aos Bálcãs, uma área na qual o Ocidente, e especialmente Washington, tentam neutralizar a influência russa.

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