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Pompeo respalda novo encontro entre Trump e Putin em Washington

No meio de polêmica nos EUA em torno dessa reunião, secretário espera que reunião possa acontecer até dezembro

Mike Pompeo: "É incrivelmente valioso para os cidadãos dos EUA que o presidente Putin e o presidente Trump continuem dialogando para resolver os difíceis assuntos entre nossos países" (Jonathan Ernst/Reuters)

Mike Pompeo: "É incrivelmente valioso para os cidadãos dos EUA que o presidente Putin e o presidente Trump continuem dialogando para resolver os difíceis assuntos entre nossos países" (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de julho de 2018 às 16h03.

Nações Unidas - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, respaldou nesta sexta-feira o convite a Washington feito pelo presidente Donald Trump ao governante russo, Vladimir Putin, e afirmou que esses contatos são "incrivelmente importantes".

"Acredito que tem um enorme sentido e espero que a reunião possa acontecer este outono (setembro a dezembro)", disse Pompeo quando perguntado a respeito durante uma breve entrevista coletiva na sede das Nações Unidas.

A Casa Branca informou nesta quinta-feira que Trump quer que sua segunda reunião com Putin aconteça este ano em Washington, após o primeiro encontro que tiveram em Helsinque.

No meio de uma forte polêmica nos EUA em torno dessa reunião, Pompeo defendeu hoje a importância que os dois governantes continuem se reunindo.

"Temos nossos altos funcionários se encontrando no mundo todo com gente com a qual temos profundos desacordos. É incrivelmente valioso para os cidadãos dos EUA que o presidente Putin e o presidente Trump continuem dialogando para resolver os difíceis assuntos entre nossos países", destacou.

No seu encontro com Putin em Helsinque, Trump causou polêmica ao desautorizar os relatórios das suas agências de espionagem sobre a interferência de Moscou nas eleições presidenciais de 2016.

No entanto, depois de amplas críticas nos EUA, Trump voltou atrás e assegurou que tinha se expressado mal e que acreditava que a Rússia tinha interferido, como indicaram os serviços de inteligência americanos.

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